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Por que é importante Inteligência Emocional no trabalho?

  • Soraia Finamor
  • 9 de jun. de 2020
  • 2 min de leitura

Em abril desde ano, ministrei uma palestra na Fundação Getúlio Vargas sobre Neurobusiness e Soft Skills, e um dos assuntos que abordei foi a saúde mental nas organizações.


Quando o assunto é saúde mental no trabalho no nosso país, alguns dados chamam atenção:


O Brasil é o país com maior taxa de pessoas com transtorno de ansiedade do mundo e o quinto em número de casos de depressão. Em 2018, foram concedidas pelo INSS 8015 licenças por transtornos mentais adquiridos no trabalho.


Além disso, o Brasil está em oitavo lugar dentre os países com maior índice de suicídio. Infelizmente, esse é um problema que afeta também outros países. Ritmo diário, salários baixos e a falta de tempo para cuidar da própria saúde levam à morte 120.000 pessoas por ano nos EUA.


Somado a todas as questões acima, com o contexto atual da pandemia de Covid-19 que assola o país e afeta o mundo inteiro discutir sobre saúde mental no trabalho tem sido muito importante.


A importância de desenvolver inteligência emocional no trabalho


A competência de gerir bem as próprias emoções já vinha sendo tão requisitada quanto competências técnicas pelas equipes de recrutamento.


No cenário atual, desenvolver essa habilidade é crucial para se adaptar às mudanças do mercado de trabalho. Afinal, contrata-se pelo currículo, mas demite-se pelo comportamento.


Além disso, 58% do desempenho de qualquer profissional está relacionado à inteligência emocional; 75% dos gerentes de contratação seriam mais propensos a promover um funcionário com alta inteligência emocional e 59% dos gerentes disseram que não contratariam um candidato com alto QI (quoeficiente de inteligência) e baixo QE (quoeficiente emocional).


Como desenvolver Inteligência Emocional


A inteligência emocional é composta por pilares interligados e complementares.


Temos competências pessoais:


1) Autoconhecimento - (O que eu vejo)

Há uma história por traz daquilo que eu vejo. Devo avaliar o quanto o imaginário reflete do meu sentimento.


Ex: O que efetivamente está acontecendo ( minha interpretação)? Me vejo como frágil ou resiliente? Sou capaz de me automotivar? Conheço os gatilhos mentais que me motivam?


2) Autogestão - (como eu lido com o que eu vejo e como eu me gerencio)

Quais as reações e atitudes envolvidas.


Ex: Eu expresso desconforto ficando vermelho? Eu carrego o brilho nos olhos da motivação?


Importante lembrar que o fato será sempre o mesmo, mas a minha a reação será baseada na história minha pregressa.


E competências sociais:


1) Empatia - Como eu sinto e vejo o outro.

Ex: Como está minha capacidade de me colocar no lugar do outro?


2) Gestão do relacionamento - Como eu me relaciono como o outro.

Ex: Qual o meu padrão de comportamento? Acessível, reativo (impulso) e agressivo? Como quero ser visto pelo outro?


O pensamento precisa acompanhar a ação para a mudança de atitude. Por isso, te faço um convite à reflexão. Que nota de 0 à 10 você daria para cada um desses pilares? Qual pilar você deve melhorar e o que pode fazer em relação a isso?


Se tiver interesse em se aprofundar no assunto, no post anterior falei sobre soft skills importantes para esse cenário de mudanças. Confira e deixe seu comentário com a sua opinião sobre o assunto!


Se gostou desse artigo, compartilhe com alguém que precisa saber disso!


Até a próxima!


Beijos da Sô






 
 
 

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